Do Amor...
No Natal desejamos, esperamos, ansiamos, queremos, felicitamos... na realidade, é como no resto do ano, só que parece que sentimos mais necessidade de verbalizar vontades.
No Natal sentimos, vivemos, amamos como se todo o ano se resumisse a esta quadra. Talvez porque o ano se aproxima do fim e se queira viver em alguns dias tudo o que não se viveu durante o resto do ano...
No Natal, procura-se o aconchego da família, o calor do próximo, a partilha de afectos, o carinho, a gratidão...
No Natal, e sempre, quero que as vidas que preenchem a minha se envolvam na teia da felicidade, que é tecida com os fios do amor. Espero que todos os corações, que habitam o meu, estejam bordados de amor, com os pontos mais fortes que as linhas do afecto conseguem dar.
Mas, neste Natal, os desejos vão também para aqueles, cujo coração não tem, quem sabe por desatenção do destino, a capacidade de amar e de mostrar gratidão. Quer seja por incapacidade de reconhecer o amor quando este surge, quer seja por não saber lidar com ele, ou até por não se sentir capaz de suportar tal benção, existem corações que parecem despojados de amor... Daí, surge um leque de sentimentos protagonizados pelas células carentes... Inveja, ingratidão, rancor, ira...
Por isso, neste Natal quero desejar amor, não só aos que me enchem o cofre da felicidade, mas, principalmente, aos que não o têm, ou que não conseguem encontrar o caminho que o leva aos outros e, acima de tudo, a si mesmos!
O mundo seria bem melhor se, no Natal, e todos os dias, agradecêssemos por tudo o que de bom atravessa o nosso caminho e deixássemos um pouco de amor em tudo o que fazemos, dizemos, damos e recebemos! Só assim, podemos aproveitar a viagem da vida, espalhando o amor através do sorriso, do olhar, de todos os sentidos!
Seguindo o caminho da felicidade,
Do Amor...
Catarina
Torres Novas
24.Dezembro.14